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Pensar o jornalismo moderno sem os meios eletrônicos é tarefa impossível. Não identificar a importância da imagem, da instantaneidade da internet e da velocidade em que se multiplicam as informações é perder a lógica da comunicação atual. Temos que pensar a notícia de forma integrada. Estamos cercados de meios, mas esquecendo de determinar seus fins. Esta pluralidade pode significar o estrangulamento da informação pela diversidade das mídias.
É preciso estar atento. Quando o telejornalismo surgiu no Brasil, nos idos de 50, chegamos a profetizar o fim do rádio como veículo jornalístico. Por um momento acreditamos que a divulgação de imagens poderia dar fim a comunicação verbal. Algum “vanguardista de plantão” exclamou aos quatro ventos: “a imagem diz mais que qualquer palavra”, mas para o bem da comunicação social ele estava errado e ficamos felizes em ver o surgimento das rádios all news no fim da década de 90.
O rádio é e talvez por muito tempo ainda continuará sendo o veículo de informação mais democrático da era moderna. A radiodifusão une pessoas das mais diversas raças, classes socioeconômicas e nível intelectual. O alto executivo ouve a Lúcia Hipólito, na CBN, e fica informado sobre a redução do IPI do mesmo jeitinho que seu João, um hulmide lavrador, descobre na voz do Canázio, pela AM, que agora pode comprar sua primeira geladeira porque agora o preço caiu.
A televisão tem sua força e seu espaço. Em tempo real nos mostra como é a vida do outro lado do mundo. Mesmo quem não sabe ler ou escrever consegue entender que na China as pessoas não usam garfos para comer macarrão, o fazem com o auxílio dos “palitinhos”. Dá até pra rir disso e ficar informado ao mesmo tempo. Também através da telinha podemos entender que a Tsunami é uma “onda do mar revoltada” que destrói tudo que vê pela frente, sem que para isso precisemos ser especialistas em meteorologia.
Hoje vivemos a era da informação digital. Estamos cercados de portais, sites, blogs. Temos o Orkut, o Twitter, o Hi5... A cada instante recebemos um novo e-mail cheio de informações ou novas “fofocas” pelo MSN. Os scpraps estão aí! Até mesmo o celular perdeu sua função prerrogativa e agora serve como display para notícias das mais variadas. A “terceira guerra mundial” está aí e, nós comunicadores, precisamos nos armar!
Ao redigir pra TV não esqueça: tudo aquilo que pode ser mostrado não precisa ser dito! Mesmo as pessoas de raciocínio lento rapidamente entendem quando uma matéria é repetitiva, cansativa e chata. Ganhe tempo; corte palavras. Utilize mecanismos como “sobe som”, “respiro”, “insert”, “videografismo”, tabelas, etc., para dar velocidade à informação e tornar seu VT mais atraente. Se for entrar ao vivo preste atenção para não repetir aquilo que foi dito por um entrevistado. Mais ainda, não responda às suas próprias perguntas!
Quando for pensar num texto para internet fique atento: por mais horas que se passe diante do computador ninguém “tem saco” para textos intermináveis. Os links e hiperlinks servem exatamente para suprir o leitor de detalhes sobre determinada matéria. Só quem realmente precisa aprofundar-se em determinado tema irá clicar ali. Portanto, seja breve: privilegie as informações mais importantes no seu texto. Na web tem mais peso o que acabou de acontecer! Junte a isso imagens interessantes numa mesma janela utilizando plug-ins!
http://robsonfraga.blogspot.com
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